Gokushufudou

 

Gokushufudou (極主夫道) recebeu o sub-título em português de “Tatsu Imortal”. Lançado em 2021 no Netflix, o anime é baseado no mangá de mesmo título de Kōsuke Ōno. Até o momento são 11 volumes encadernados. A versão em quadrinho chegará no Brasil pela Panini em breve.

A história traz esquetes da vida de Tatsu. Ele foi um membro da yakuza que se regenerou e se tornou um eximinio dono-de-casa. Isso mesmo que você leu. Tatsu deve ser um dos melhores, quiçá melhor pessoa do lar dos animes.

O nosso “herói” sabe todos os macetes das ofertas, como arrumar o que está quebrado, como lidar com todos os perreguetes que uma pessoa do lar passa. Resumindo, ele sabe tudo sobre como deixar a casa um verdadeiro mimo para quando a esposa Miku chega. Os dois fazem um par absolutamente perfeito. É a esposa que leva o sustento para a casa.

E aqui temos um ponto curioso, quem sabe daquelas mudanças comportamentais na sociedade japonesa. O homem sempre foi visto como o provedor do lar. Mas, em Gokushufudou, é o homem quem cuida da casa. Quem sabe, este fato esta começando acontecer por lá. Seria curioso tal mudança comportamental.

O traço dos desenhos dos personagens é forte, com linhas bem definidas. A animação traz igualmente características curiosas. Há poucos movimentos. Claramente é para ser assim, pois o estilo adotado traz total impacto visual. Lembra um pouco a animação de “O poderoso Thor”, de 1966.

Outro ponto alto do anime é sua versão dublada. Os artistas captaram totalmente a alma da história. Excelentes trabalhos de Dláigelles Riba como Tatsu e Marli Bortoletto como Miku, que inclusive, pode ter se lembrado dos tempos de Sailor Moon. Isso porque a personagem gosta de desenhos shoujos.  A direção é de Francisco Bretas.

Gokushufudou é uma comédia em que tudo funcionada muito bem. Desde traços dos personagens, animação, dublagem e também os temas de abertura e encerramento, igualmente bons.

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