Meu amigo Totoro となりのトトロ é um daqueles exemplos de anime bom e que só um coração peludo pode não que gostado. Lançado no Japão em abril de 1988, o longa-metragem (que nem é tão longo assim) é do diretor Hayao Miyazaki, que também fez o roteiro.
Na
história, temos as irmãs Mei e Satsuki, que junto do pai, vão para uma cidade
do interior. A mãe, adoentada, está em um hospital próximo. As meninas
descobrem peculiaridades da nova casa, coisas que só crianças conseguem
enxergar.
E,
também descobrem um vizinho um tanto diferente: Totoro. Ele é literalmente um
gatão que vive um em pequeno mundo fantástico próximo delas. Não somente ele,
mas outras figuras igualmente fantásticas ou sobrenaturais.
Aqui
temos outra obra muito bonita do Studio Ghibli dos anos 1980, período próximo
de O Serviço de Entregas da Kiki. Já era possível ver o cuidado com a animação e sutilezas de
movimentos. Claramente a inspiração em movimentos humanos reais. A obra é
daquelas que “envelheceram” muito bem. Por vezes, nem parece ter sido lançado
em 1988.
E aqui temos outro fator: o anime pode claramente ser visto por crianças sem ser bobo como algumas animações recentes. Também traz leveza ao coração dos adultos. Tanto que ainda hoje há produtos ligados à história à venda. Especialmente Totoros de pelúcia. O que é difícil dizer se tais produtos são destinados a um público ou outro.
A
animação lançada recentemente no streaming no Brasil pode facilmente ser
confundida com um título em língua portuguesa alternativo, “Meu vizinho
Totoro”. Ou é chamado simplesmente de Totoro. Atualmente disponível no Netflix,
está com o título de “Meu amigo Totoro”. O anime chegou com dublagem em
português. Uma boa versão, diga-se de passagem. Anime indispensável, quase que “obrigatório”
de ser assistido.
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