Mono
é um anime o qual classificamos como ternurinha. São aqueles títulos super
“good vibes” em que só coroações “peludos” não gostam. Lançado em abril deste
ano, os 12 episódios estão disponíveis no Crunchyroll. É baseado no mangá de
mesmo título de AFRO, que também fez outro mangá ternurinha: Laid-Back Camp.
Nesta
história, Satsuki, An e Sakurako fazem parte de um clube estudantil que é um
mix de Fotografia e Cinema. Elas tiveram que se junta pra quem nem um e nem o
outro fosse fechado pela Comissão Estudantil. Elas acabam conhecendo a mangaká
Haruno, uma figura meio “fora da casinha” que escreve suas histórias em meio ao
sono e saquê.
Entre
outras personagens, todas elas embarcam em viagens para ajudar Haruno em seus
quadrinhos, e também para as meninas conseguirem boas fotos e filmagens. E em
algumas destas aventuras, podemos ver paralelamente personagens de Laid-Back
Camp em suas jornadas.
Enquanto
“Camp” fala de acampamentos e tem um tom mais poético, Mono traz vários tipos
de viagens e vem com um estilo mais engraçado. E ambas obras são igualmente
envolventes. Chega a ser um tanto difícil apontar tanta fofura do anime.
É um
mix de diversos fatores: desenho de personagens, cenários, atuação das atrizes,
trilha sonora. Difícil presenciar um título em que tudo parece tão linear no
excelente. Tudo funciona muito bem em Mono.
Talvez
tudo isso seja possível graças a presença de duas figuras importantes no anime.
O diretor Ryota Aikei, que atuou em animes de lutas como Fire Force, Attack on
Titan Final Season e Jujutsu Kaisen, também trabalhou em Kaguya-sama: Love is
War e Ranking of Kings. Como diretor principal aqui, talvez ele tenha se
“encontrado” no estilo ternura.
Além
dele, Yoko Yonaiyama fez a composição geral de Mono. Além deste, outros animes
com estilo parecido fazem parte do currículo de Yonaiyama, como A Sign of
Affection, Skip and Loafer e (The) Ancient Magus' Bride. Certamente, estas a
presença destas duas figuras importantes foi fundamental para que o Mono seja tão
agradável.
Outro fator sempre importante é a versão dublada. Mono recebeu versão brasileira e os trabalhos de Nathalia Guillen, Manuela Origuella e Mariana Pozatto estão muitos bons. Nossa percepção é que os próprios artistas da voz conseguem perceber o quanto um título é ou não agradável.
Até o momento, não houve anúncio de uma segunda temporada. Mas, esperamos que possa haver. A esperança continua, pois mesmo com o final destes episódios, as principais as atrizes quem fizeram as vozes das protagonistas têm feitos especiais no Japão.
0 Comentários