Rent-A-Girlfriend (Kanojo, Okarishimasu 彼女、お借りします) é daqueles animes que a gente odeia gostar. Lançado em 2020, o título até o momento tem 24 episódios em duas temporadas. A terceira já está prevista para meados de julho deste ano. Está disponível no Crunchyroll. A versão em mangá também está por aqui com o título Namorada de Aluguel, pela Panini.
A história traz Kinoshita Kazuya, um estudante fracassado de 20 anos. Ele só beijou sua namorada uma única vez e levou um fora depois de um mês. Cheio de rancor, Kazuya decide apelar para um app de aluguel de namoradas para conseguir um encontro. Ele acaba conhecendo Mizuhara Chizaru. Os dois passar a ter um relacionamento um tanto complicado.
Estas obras cujos personagens masculinos são caras fracos, mas que por algum motivo da existência conseguem a atenção de garotas lindas realmente não são nosso forte. Talvez nossa antipatia se dê porque existe um limear com a realidade que não exista.
Se pararmos para pensar, histórias como Rent-A-Girlfriend são pratos cheios para homens adeptos “redpill” e “incels”. Incomoda porque foge de uma realidade, que até é possível uma circunstância remota. Uma figura estilo Dark Schineider parece mais plausível no mundo em que vivemos.
O que faz a gente ter alguma empatia pela história são justamente as garotas. A maioria delas é forte, vide a Chizuru e Mami. O que, curiosamente, destoam de um cara fraco como o Kazuya. Certamente continuaremos a assistir, talvez para continuar a “xingar”, talvz para ver como as coisas vão se desenrolar.
Algo que ajuda muito ao anime é a versão dublada. Amanda Manso dá o tom sereno para a Chizuru Mizuhara. Isabella Simi dá o tom sarcástico da Mami Nanami e Charles Emmanuel consegue manter Kazuya Kinoshita o serzinho insurpotável que é. Vale muito ver em versão nacional.
Por fim, não há o que reclamar dos desenhos deslumbrantes de personagens. Muitos bem desenhados. Em algunas cenas há uma musiquinha um tanto irritante, mas é meio usual em animes deste estilos. A animação também é muito boa.
O que cabe um apontamento é a questão destes aplicativos no Japão. Eles são comuns por lá. Nada tem a ver com sexo. E, como o anime bem mostra, existem regras que devem ser seguidas para todas as partes. Prestadora de serviço, cliente e o aplicativo.
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