Oshi no Ko【推しの子】 é o primeiro anime o qual fazemos uma resenha com o título ainda em andamento. Abaixo será possível entender o motivo. É baseado no mangá de mesmo nome de Mengo Yokoyari (Scum's Wish), responsável pela arte e Aka Akasaka (Kaguya-sama: Love is War), responsável pelo argumento. A dupla fez, separadamente, obras envolventes e interessantes. Juntos conseguiram causar um alvoroço. E a versão animada de Oshi no Ko não seria diferente.
A história traz a idol Ai em
seu momento de glória profissional. Só que, idols têm que demonstrar uma pureza
quase que “sobrenatural”, não podendo ter nenhum tipo de relacionamento sexual,
o que ocasionaria um escândalo. A questão toda é que Ai está gravida de de gêmeos: um garoto e uma garota. Aqua e Ruby
crescem cada um com seus respectivos anseios de vida.
Fora que o anime (mangá) traz
de forma muito forte, temas recentes que valem para qualquer sociedade como bullying,
obsessão por uma personalidade, obsessão pela fama, egosurfing. E faz-nos
pensar: “o que de tudo isso eu mesmo já fiz?” Oshi no Ko causa auto-reflexões semanais.
“Puxa vida, já fiz muitas destas coisas, que horrível que eu era...” O anime traz ao extremo algumas situações reais.
Muito se fala de Mengo Yokoyari e Aka Akasaka, óbvio. Afinal, o mangá é a base da obra. Mas, o anime trouxe duas figuras importantes da indústria recente. Jin Tanaka é quem faz a composição geral e é o roteirista. Já o desenho de personagens é de Kanna Hirayama, que entre outras animações, também atuou Rent-A-Girlfriend. Ela deu vida é um dos detalhes mais importantes da história: os olhos. Quem assiste a Oshi no Ko sabe que os olhos os fundamentais inclusive para o entendimento da história.
Além dos destaques acima, é
possível dizer que tudo em Oshi no Ko funciona brilhantemente, com especial
atenção às músicas em geral, internas e temas de abertura e encerramento. Por sinal,
é bem possível que Oshi no Ko traga o personagem da vida de muitos jovens
atores e atrizes que estão atuando. Deixamos um registro especial aqui para RieTakahashi, cuja lista de trabalhos é tão extensa e recente, que nem caberia em
poucas linhas.
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